sexta-feira, 1 de abril de 2022

Marília Arraes descarta conversar com Anderson Ferreira sobre aliança nas eleições de 2022

O sentimento de gratidão parece que não fará parte da campanha da deputada Marília Arraes (Solidariedade) ao Governo de Pernambuco. Em entrevista ao programa Cidade em Foco, da Rede Pernambuco de Rádios, a deputada descartou totalmente a possibilidade de acordo com o prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira (PL), para um eventual segundo ou primeiro turno. Entrevista foi realizada durante o Congresso da União dos Vereadores de Pernambuco (UVP), realizado nesse sábado (26), no auditório do Serviço Social do Comércio (Sesc), em Garanhuns, no Agreste do Estado.

No pleito de 2020, o gestor jaboatonense declarou apoio a deputada federal, até então do PT, no segundo turno da disputa para a prefeitura do Recife contra o seu primo João Campos (PSB). Neste ano Anderson será o candidato apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) para governador de Pernambuco.

Marília se mostrou aberta para dialogar com a prefeita de Caruaru, Raquel Lyra (PSDB) e com o gestor de Petrolina, Miguel Coelho (União Brasil), mas disse que “não tem como conversar” com o prefeito de Jaboatão sobre alianças. 

“Anderson Ferreira é o palanque de Bolsonaro. A gente respeita o posicionamento dele, apesar de discordar completamente. Nós somos oposição total ao governo Bolsonaro. É um governo que está destruindo as conquistas sociais do Brasil, que não pode continuar e principalmente no Nordeste. [Bolsonaro] não tem nenhum projeto de diminuição das desigualdades regionais, enfim… se a gente foi elencar as críticas ao governo Bolsonaro passa o resto do dia dando entrevista. Então, realmente é algo que não tem como conversar, mas eu acredito que a oposição contra Bolsonaro e contra o PSB deve dialogar. Sou uma mulher do diálogo”, falou ao comentar sobre conversas que teve com o senador FBC. 

Para a pré-candidata Marília, deve haver uma estratégia das oposições contra a candidatura de Danilo Cabral (PSB). “Acredito que realmente deve haver uma estratégia para o primeiro e para o segundo turno. Pernambuco já vive uma fadiga desse material chamado PSB há alguns anos e é necessário que o povo tenha uma opção em que confie. Então, eu me coloco como uma opção para o povo de Pernambuco avaliar. Acredito que o diálogo entre todos deve haver e diálogo principalmente com respeito. O povo de Pernambuco é muito politizado. É um povo forte e aguerrido que não merece uma campanha com baixaria e absurdos como aconteceu no Recife, por exemplo”, finalizou.

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