O levantamento do Instituto Opinião sobre a sucessão estadual, postado hoje no meu blog com exclusividade, aponta um cenário estável. A tucana Raquel Lyra e Miguel Coelho, do União Brasil, como da vez anterior, se apresentam mais competitivos, com 18,4% e 10,2%, respectivamente. Quando se compara o potencial dos dois das suas bases de largada, Miguel se revela mais robusto.
Na sua região de origem, o Vale do São Francisco, onde, naturalmente, é mais competitivo, Miguel parte com 70,5% das intenções de voto, enquanto Raquel, no Agreste, região onde se localiza Caruaru, município que administra, larga com pouca mais da metade do percentual do prefeito de Petrolina, com 38,2%. Traduzindo em miúdos, quem conhece a obra de Miguel manifesta muito mais disposição de votar nele do que quem se identifica com a obra de Raquel.
Isso tem relação direta com aprovação de gestão. Miguel é campeão em modelo de administração no Estado, chegando a percentuais próximos na média de 90%. Ele tem um conjunto de obras de encher os olhos em seis anos à frente dos destinos do maior colégio eleitoral do Sertão. São viadutos, vias duplicadas, creches, escolas, mais de mil ruas pavimentadas, além da orla do Rio São Francisco repaginada como belo cartão postal da cidade.
Em obras, comparado com Raquel, Miguel é pulo de dez. A obra mais visível de Raquel em Caruaru é a Via Parque. Lá, a oposição diz que é a prefeita de uma só obra. Se o discurso de gestão empreendedora for levado em consideração na campanha, Miguel tende a levar mais vantagem.
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