quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

Líder da oposição na Alepe aposta em múltiplas candidaturas ao Governo



Da FOLHA DE PERNAMBUCO

Em Pernambuco, a oposição continua com múltiplas pré-candidaturas para o governo de Pernambuco. O campo oposicionista tem como opções as pré-candidaturas ao Governo dos prefeitos de Petrolina, Miguel Coelho (DEM); de Caruaru, Raquel Lyra (PSDB) e de Jaboatão, Anderson Ferreira (PL). Segundo o líder da Oposição na Assembleia Legislativa, Antônio Coelho (União Brasil), os pré-candidatos antagonistas não apresentam projetos concorrentes, mas sim, complementares.

"Nós estamos unidos para apresentar ao povo de Pernambuco uma mudança, algumas alternativas. Na medida em que o projeto de Miguel Coelho (DEM), Raquel Lyra (PSDB) e Anderson Ferreira (PL) vão se fortalecendo, nós estamos na verdade fortalecendo a oposição e fortalecendo a possibilidade de renovação em nosso Estado", disse durante entrevista na última terça (22).

NACIONALIZAÇÃO DAS ELEIÇÕES ESTADUAIS

Em 2022, além das eleições para deputados, senadores e governadores, os brasileiros também irão eleger o presidente da República. Raquel Lyra e Anderson Ferreira, já demonstraram apoio, respectivamente, para os pré-candidatos dos seus partidos, João Doria (PSDB) e Jair Bolsonaro (PL). Miguel Coelho é o único que não explicitou qual será o seu candidato.

Quando questionado sobre a falta de decisão do irmão, Antônio Coelho esclareceu que o posicionamento virá no momento correto. "Está na hora da a gente debater os nossos próprios problemas, a gente tem que buscar saber qual o candidato mais qualificado, que melhor vai governar o nosso Estado, independente do seu presidente. E claro, 2022 é um ano que vai ter eleições gerais, nacionais e locais aqui, estaduais. Nós vamos no momento apropriado, debater o quadro nacional, quais são os melhores candidatos, as propostas", confirmou.

FEDERAÇÃO

Assim como o PT, que estuda uma federação com o PSB, PCdoB, Psol e PV, o DEM, o União Brasil estuda uma parceria com o MDB. Sobre a possibilidade de uma candidatura própria do partido para o cargo no Planalto, Antônio Coelho afirma que é uma possibilidade estudada. "Temos que explorar a ideia de candidatura própria, mas tudo depende da federação", disse. Outro ponto que a federação pode influenciar é no cálculo de membros do partido que vão concorrer nas eleições de 2022. Para o líder do DEM, a meta já está estabelecida. "Para estadual, a nossa expectativa é eleger de nove a dez deputados estaduais no União Brasil, e de federal, de três a quatro", finalizou.

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