Da REDAÇÃO MAIS CASINHAS
Ontem, durante entrevista ao programa "Frente a Frente", apresentado pelo jornalista Magno Martins na Rede Nordeste de Rádio, as prefeitas Juliana de Chaparral (DEM), de Casinhas, Lucielle Laurentino (DEM), de Bezerros, e Raquel Lyra (PSDB), de Caruaru, suscitaram um pequeno debate sobre a relevância da representatividade feminina na política, enfatizando preconceitos, desafios e conquistas na trajetória de cada uma delas.
LUCIELLE...
"Onde tem pessoas que fazem, que tem integridade, que são corretas, que são retas, não é o gênero que determina se elas vão fazer um bom mandato, se elas tem que estar na política, ou não. É melhor ter mulheres na política para que a gente possa avançar em certas políticas públicas. Os números internacionais mostram que onde tem mais mulheres na política, a gente tem menos índices de corrupção. A gente tem encaminhamentos na saúde que são mais efetivos. A pandemia revelou isso: entre os países no mundo que tiveram maior destaque no combate ao coronavírus, 9 deles eram liderados por mulheres. Nós somos maioria no Brasil, então, porque não sermos também na política?"
...JULIANA..."Onde tem pessoas que fazem, que tem integridade, que são corretas, que são retas, não é o gênero que determina se elas vão fazer um bom mandato, se elas tem que estar na política, ou não. É melhor ter mulheres na política para que a gente possa avançar em certas políticas públicas. Os números internacionais mostram que onde tem mais mulheres na política, a gente tem menos índices de corrupção. A gente tem encaminhamentos na saúde que são mais efetivos. A pandemia revelou isso: entre os países no mundo que tiveram maior destaque no combate ao coronavírus, 9 deles eram liderados por mulheres. Nós somos maioria no Brasil, então, porque não sermos também na política?"
"São estereótipos que criaram ao longo do tempo sobre a mulher. Muitas vezes o preconceito vem, nem tanto nas palavras, mas até no olhar. Quando você chega num evento, por exemplo, o homem ele pode usar a mesma roupa várias vezes que ninguém percebe. Já a mulher precisa ver qual a roupa que usou hoje, qual a que vai usar amanhã, porque até isso faz a diferença. Enquanto mulher política, eu vejo o quanto as pessoas chegam mais perto, conversam mais, porque a mulher tem outro olhar, a mulher age pelo coração. A mulher entende a dor de uma criança, de um jovem, de um idoso, porque as mulheres tem um poder de sensibilidade muito maior."
"Com muita honra sou a primeira mulher eleita e reeleita prefeita da minha Caruaru e busco fazer do meu mandato uma forma de inspiração para que outras mulheres também possam entrar na política. Acho que temos bons exemplos mostrando que as portas podem ser escancaradas e a gente continuar ocupando cada vez mais espaços de poder. Mulheres trazem, sim, a possibilidade de participar da política, nem que seja pela inspiração e que a gente possa tratar isso com mais naturalidade e possa ser julgada, não pela condição de gênero, mas pelo nosso comportamento, atos e ações e pelo resultado que a gente traz. Mas é importante falar também que não estamos aqui discutindo cor partidária, nem qual a religião que cada uma pratica individualmente, mas estamos vendo aqui que mulheres transformam a vida de cidades."
VEJA A ÍNTEGRA DA ENTREVISTA NO VÍDEO ABAIXO:
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