A flexibilização da economia em Pernambuco deve andar lado a lado com os casos de coronavírus. Segundo informado nesta segunda-feira (1), em coletiva online, os números de Covid-19 no Estado estão diminuindo e devem seguir para uma estabilização, segundo acredita o secretário de Saúde André Longo. Por conta disso, o Governo de PE aponta que a retomada será lenta e a curva de contaminação será o fio condutor para uma maior ampliação da economia, ou não.
O programa de retomada foi dividido. O primeiro corresponde a matriz situacional, onde se leva em conta os casos de contaminação que, neste momento, demonstra uma queda - mas ainda com um número acima do desejado. “Neste momento é importante a gente começar a voltar a ter atividade econômica para que a gente possa promover a economia, fazer com que os empregos voltem a ser ativos, que a gente consiga gerar valor agregado bruto para a economia de PE, mas com todo cuidada, higiene e distanciamento”, revela o secretário de Desenvolvimento Econômico Bruno Schwambach
O segundo eixo do plano de convivência é um protocolo geral para as empresas e os seus trabalhadores que tem três eixos: distanciamento social (manter 1,5 metro de distanciamento entre as pessoas), higiene (uso obrigatório da máscara e a higiene das mãos) e o monitoramento e comunicação (priorizar o trabalho remoto). Alguns setores da economia deverão seguir alguns protocolos específicos que ainda serão divulgados pelo governo.
O terceiro eixo será as etapas da flexibilização da economia. As atividades econômicas serão reagrupadas em 32 atividades, que juntas com as que já estão funcionando como essenciais, representam um pouco mais de 70% do Produto Interno Bruto (PIB) de Pernambuco. O governo estadual reforça que a ampliação dessas atividades vai depender da linha de contaminação de Covid-19, que devem ser monitoradas diariamente e servir como base para as determinações do comitê de combate ao novo coronavírus.
O secretário de desenvolvimento aponta que foram feitos alguns planos para essa retomada para saber quais riscos podem ser causados com isso e quais efeitos cascatas que a retomada de determinados setores podem causar. No dia 8 de junho, a construção civil poderá voltar a atuar, mas só com 50% de seus funcionários e com horário determinado das 9h às 18h. O comércio atacadista também volta com o mesmo horário de funcionamento da construção civil.
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