Segundo o levantamento, entre janeiro e junho deste ano, foram feitos em Pernambuco 108 transplantes de medula óssea. Em São Paulo, líder nas estatísticas, ocorreram 537. Em relação a procedimentos de coração, instituições pernambucanas realizaram 19 procedimentos. Assim, o estado ficou empatado com Brasília e perdeu para São Paulo, onde houve registro de 61 cirurgias.
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No primeiro semestre de 2016, a associação revelou a recuperação na taxa de doadores efetivos. Ela passou de 13,1 de doadores por milhão de população para 14,0 doadores por milhão de população. A meta para este ano é de 16.
A coordenadora da Central de Transplantes de Pernambuco, Noemy Gomes, destacou que os interessados em doar medula óssea devem procurar o Hemocentro de Pernambuco (Hemope) para se cadastrar no Registro Brasileiro de Doadores Voluntários e realizar as análises de compatibilidade.
Com relação aos procedimentos de coração, ela destaca que é preciso ficar vigilante. Mesmo em boa posição no primeiro semestre deste ano, Pernambuco registrou uma queda em relação ao mesmo período de 2015. No ano passado, ocorreram 25 cirurgias, seis a mais do que este ano.
Em junho deste ano, um decreto assinado pelo presidente em exercício Michel Temer (PMDB) determinou que a Força Aérea Brasileira (FAB) disponibilizasse aeronaves para o transporte de órgãos pelo país. No dia 22 de junho, o primeiro órgão transportado de outra cidade chegou ao Recife. O transplante de um coração, vindo de Petrolina, no Sertão, foi realizado com sucesso no Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip), no bairro dos Coelhos, área central do Recife.
Nordeste
No ranking nordestino, Pernambuco se destacou com 134 transplantes de rim. O Ceará, segundo colocado, registrou 124 procedimentos. A fila de espera por esse tipo de órgão é a maior, atualmente, no estado, de acordo com a central de transplantes. Nas cirurgias de pâncreas, ocorreram cinco em solo pernambucano e nenhuma outra em estados nordestinos.
No ranking nordestino, Pernambuco se destacou com 134 transplantes de rim. O Ceará, segundo colocado, registrou 124 procedimentos. A fila de espera por esse tipo de órgão é a maior, atualmente, no estado, de acordo com a central de transplantes. Nas cirurgias de pâncreas, ocorreram cinco em solo pernambucano e nenhuma outra em estados nordestinos.
De janeiro a junho de 2016, Pernambuco realizou 710 transplantes de órgãos e tecidos. O quantitativo é 12,7% maior do que os transplantes realizados no mesmo período de 2015, com 630 transplantes. Em relação apenas aos órgãos sólidos, foram 212 transplantes em 2016 e 257 em 2015, uma redução de 17,51%.
Essa queda foi motivada pela diminuição nos transplantes de coração, fígado e rim. Atualmente, mais de 1,2 mil pacientes aguardam em fila de espera por um órgão. A maior é a de rim, com mais de 800 pessoas.
O maior obstáculo é a falta de informação de muitas pessoas. Dúvidas atrapalham o processo de doação. Mais da metade das famílias entrevistadas negam a doação, alegando, por exemplo, medo que o corpo fique mutilado para as celebrações fúnebres. Em relação aos dados gerais e transplantes, a central revela o aumento de 12% fonte G1 PE
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