domingo, 27 de março de 2022

Em evento do PL, Bolsonaro define eleições de 2022: "É uma luta do bem contra o mal"



Do DIÁRIO DE PERNAMBUCO

O presidente da república, Jair Bolsonaro, discursou em um evento do Partido Liberal (PL), na manhã deste domingo (27), no Centro de Convenções, em Brasília. Oficialmente, o PL diz que o evento não teria como objetivo o lançamento da pré-candidatura de Bolsonaro. Apesar da negativa do partido, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, falou brevemente no evento e chamou Bolsonaro de "futuro presidente pelo segundo mandato''. O líder do partido também anunciou a filiação de dois ministros: João Roma (Cidadania) e Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia). Porém, ninguém assinou nenhum documento ou ficha de filiação durante a cerimônia.

Logo após a fala da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, o presidente da República iniciou seu discurso falando sobre Deus, e afirmou que a disputa política no país não é da esquerda contra a direita, mas do bem contra o mal. "O nosso inimigo não é externo, é interno. Não é luta da esquerda contra a direita. É luta do bem contra o mal", afirmou o presidente. Durante o discurso, não houve menção direta à pré-candidatura. Porém, Bolsonaro disse que ninguém deveria desejar a cadeira dele (seu posto como presidente). "Lá é um lugar muito difícil, principalmente para quem quer fazer a coisa certa. Temos um compromisso, minha vida não pertence mais a mim, pertence a vocês. Como cidadão e chefe do Executivo juro dar a minha vida pela nossa liberdade", prometeu.

Bolsonaro relembrou ainda sua trajetória nas eleições de 2018, exaltou ações do governo e deixou claro que não pretende deixar a presidência em um futuro breve. "O que nós queremos, juntamente com muitos que estão aqui, é deixar e entregar o comando deste país lá na frente, bem lá na frente, por um critério democrático, transparente, o país bem melhor do que recebi em 2019", afirmou Bolsonaro. O presidente disse ainda que não se deve esquecer o passado, "porque aquele que esquece o passado está condenado a não ter futuro", e afirmou que há pouco o país estava "à beira do abismo".

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