Do BLOG DE EDMAR LYRA
Depois de sofrer um revés no MDB para o seu objetivo de ser candidato a governador, o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, poderá escolher outro partido para seguir no páreo. Em vez do Democratas, que já tem dono, a opção pelo PSL poderia ser a melhor alternativa para uma construção de um projeto majoritário. O grande prejuízo para os Coelho foi o fato de nunca terem um partido para chamar de seu, foi por conta disso que Fernando Bezerra nunca conseguiu seu grande sonho de ser candidato a governador, e por duas vezes no MDB o projeto gestado pela família acabou abortado por não ter o controle da sigla.
Depois de sofrer um revés no MDB para o seu objetivo de ser candidato a governador, o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, poderá escolher outro partido para seguir no páreo. Em vez do Democratas, que já tem dono, a opção pelo PSL poderia ser a melhor alternativa para uma construção de um projeto majoritário. O grande prejuízo para os Coelho foi o fato de nunca terem um partido para chamar de seu, foi por conta disso que Fernando Bezerra nunca conseguiu seu grande sonho de ser candidato a governador, e por duas vezes no MDB o projeto gestado pela família acabou abortado por não ter o controle da sigla.
O PSL tornou-se um partido grande em 2018 depois da chegada do presidente Jair Bolsonaro, e o deputado federal Luciano Bivar tornou-se beneficiário da onda Bolsonaro quando elegeu-se com mais de 117 mil votos naquela eleição, fato que não se repetirá em 2022. Portanto, Bivar tem sérias dificuldades de montar chapa proporcional no sentido de garantir sua própria reeleição.
A ida dos Coelho para o PSL garantiria a construção de chapas proporcionais para federal e estadual, pois teria Fernando Bezerra, Fernando Filho e Luciano Bivar como candidatos a federal, e ainda contaria com Antônio Coelho, Alessandra Vieira, Cléber Chaparral e Socorro Pimentel, como nomes para deputado estadual, com chances de eleger todos eles graças ao fundo eleitoral, ao tempo de televisão do partido e ao voto de legenda por ter um projeto majoritário.
Se entregar o diretório estadual a Miguel Coelho, ainda assim Luciano Bivar continuará mandando no partido, pois seguirá presidente nacional da sigla. É um jogo onde todos ganham. O grande óbice na estratégia é que recentemente o partido passou a comandar o Porto do Recife e formalmente integra o governo Paulo Câmara.
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