...por ataque a ‘grupo de mulheres’
Grupo criado no Facebook teve a página alterada na rede social
O Globo
A campanha da candidata à Presidência da Rede, Marina Silva, informou neste sábado que entrou com uma ação de investigação no Tribunal Supeior Eleitoral (TSE) contra o candidato Jair Bolsonaro (PSL), e seu vice Hamilton Mourão (PRTB) para apurar a denúncia de ataque cibernético ao grupo no Facebook “Mulheres Unidas contra Bolsonaro”. No último dia 14, o grupo foi invadido e teve o nome alterado para "Mulheres com Bolsonaro" e só depois retomado pelas administradoras. A ação pede punição com a cassação do registro de candidatura ou, em caso de julgamento após a eleição da chapa, do diploma ou do mandato, com inelegibilidade de 8 anos.
“A vítima dessa estratégia sorrateira foi um grupo de milhões de mulheres brasileiras, que, apesar de estarem espalhadas por todo o país, reuniram-se licitamente através da internet para dialogar e manifestarem seu pensamento, entretanto, foram alvo de práticas criminosas e, ao que tudo indica, de cunho eleitoral”, defende a ação. A petição destaca que é notória a rejeição do eleitorado feminino a Bolsonaro e que o grupo ganhou destaque na imprensa por se posicionar contra as ideias do candidato. A campanha da candidata informou também que pediu investigação contra o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL), filho de Jair Bolsonaro, por suas manifestações em redes sociais que deixaram claro a intenção de obter vantagem eleitoral em favor de seu pai.
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