quinta-feira, 21 de março de 2024

Guerra no União Brasil: incêndio criminoso, Bivar afastado e família Rueda sob forte proteção após suposta presença de pistoleiros em Brasília

 


Do DIÁRIO DO PODER - Cláudio Humberto

O presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), solicitou ao governo do Distrito Federal a designação de policiais militares para reforçar a proteção do deputado Dr. Fábio Rueda (União Brasil-AC), irmão de Antonio Rueda, novo presidente do seu partido. A preocupação de Lira foi manifestada à vice-governadora do DF, Celina Leão (PP), em conversa ao telefone. Ela aquiesceu, disse que lavaria sua solicitação ao governador Ibaneis Rochas (MDB), mas pediu que o presidente da Câmara formalize sua solicitação por escrito.

Toda a família de Antonio Rueda foi ameaçada de morte pelo deputado Luciano Bivar (PE), em gravações entregues à polícia. O mandato de Bivar se concluiria em maio caso não tivesse sido afastado do cargo nesta quarta-feira (20) pela executiva nacional do partido.

PISTOLEIROS NA CAPITAL

Em Brasília, circulam rumores sobre a presença de pistoleiros na cidade, supostamente para atentar contra a família Rueda. Antonio Rueda relatou, em petição ao Supremo Tribunal Federal (STF), três ameaças de Bivar antes do incêndio, incluindo a confissão de que teria contratado a morte do adversário por R$20 milhões.

A revista Veja revelou que na investigação aberta pelo STF, com relatoria do ministro Nunes Marques, Rueda afirma que o vereador Milton Leite, presidente da Câmara Municipal de São Paulo, é testemunha fundamental desse caso. De acordo com a denúncia ao STF, Luciano Bivar confidenciou a Leite, em conversa reservada, sua disposição de gastar R$20 milhões para matar Antonio Rueda, por isso o vereador virou testemunha do caso.

BIVAR AFASTADO POR 11×5

A executiva afastou Bivar em decisão de 11 a 5 votos, apesar dos protestos dos deputados, que, nervoso, participando da reunião por videoconferência, voltou a fazer declarações agressivas contra Rueda. A executiva nacional já poderia ter acatado e deflagrado o pedido de expulsão de Luciano Bivar, mas optou por afastá-lo das funções até que seja apurada sua suposta ligação ao incêndio criminoso que destruiu as casas do novo presidente do União Brasil e de sua irmã, também dirigente do partido.

INCÊNDIO CRIMINOSO

As casas destruídas eram localizadas em um condomínio de casas de veraneio na Praia do Coquinho, no litoral sul de Pernambuco, construído por Bivar. Rueda adquiriu os terrenos e construiu as casas a pedido de Bivar, quando se relacionavam amistosamente. A Polícia Civil de Pernambuco e peritos particulares identificaram sinais de arrombamento das casas incendiadas, bem como restos de recipientes de combustível e o mesmo padrão nos dois casos: o fogo foi ateado primeiro nos sofás de ambas as salas.

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