Do FALA PE - Fernanda Maria
O prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, não faz mais a menor questão de esconder que é pré-candidato a governador de Pernambuco. Para se mostrar um player competitivo, o filho do senador Fernando Bezerra Coelho intensificou uma série de agendas políticas na Região Metropolitana do Recife, posando ao lado de prefeitos e lideranças estaduais no esforço de tornar-se mais conhecido. E Miguel está certo! Enquanto a oposição não se decide, fica naquele puxa-encolhe, o jovem político meteu as caras e foi ocupar o espaço livre.
O roteiro do prefeito de Petrolina está claro, ele quer aumentar sua exposição na mídia da capital, criando fatos e se fazendo notar. Nesse sentido, esteve com o presidente do seu partido, o MDB, o deputado governista Raul Henry. Também encontrou-se com os prefeitos Anderson Ferreira (Jaboatão dos Guararapes) e Yves Ribeiro (Paulista), e não deixou de criticar o Governo Paulo Câmara. Sempre aparecendo na imprensa, postando nas redes sociais, circulando nos grupos de WhatsApp. Ao menos para a classe política, está nítido o plano.
Miguel tem a seu favor uma gestão modelo em Petrolina, com índices estratosféricos de aprovação. Outro trunfo é um grupo político forte, coeso e com bala na agulha para gastar. Seu pai, um grande articulador, trabalha dia e noite com o objetivo de assegurar toda a infraestrutura financeira e política para deixar o filho brilhar na condição de candidato. Carisma, determinação e sorte não faltam a Miguel como não faltaram a Eduardo Campos, por exemplo, quando esse virou governador sem quase ninguém acreditar, em 2006.
Contra o prefeito de Petrolina pesa, principalmente, a sua distância da metropolitana, local onde se concentra a maior parte dos votos do estado (cerca de 60%). E é justamente aí que ele larga atrás de Geraldo Júlio, ex-prefeito do Recife e potencial candidato da Frente Popular ao Palácio. Por isso, nessa fase da disputa, enquanto o atual secretário estadual de Desenvolvimento Econômico ainda aparece timidamente na mídia, até pra não ser responsabilizado por nenhum desacerto em relação à pandemia, o prefeito sertanejo está com a alavanca no canto, virado! Essa briga vai ser boa!
JUVENTUDE – Há quem critique o fato de Miguel Coelho ser jovem, argumentando que sua pouca idade poderia atrapalhar na gestão de Pernambuco. Se for mesmo candidato e vencer as eleições, o sertanejo terá 31 anos quando assumir o governo, em janeiro de 2023. Essa tipo de fala vem das mesmas pessoas que criticam o atual prefeito do Recife, João Campos, que, aos 27, é ainda mais novo. Fato que não o impediu de ganhar as eleições e acertar no início do seu governo na capital. O que vai pesar mesmo no final das contas, tanto para Miguel quanto para João, são outros fatores como bloco político de apoio e capacidade de gestão. Até que se mostre o contrário, isso os dois têm.
O roteiro do prefeito de Petrolina está claro, ele quer aumentar sua exposição na mídia da capital, criando fatos e se fazendo notar. Nesse sentido, esteve com o presidente do seu partido, o MDB, o deputado governista Raul Henry. Também encontrou-se com os prefeitos Anderson Ferreira (Jaboatão dos Guararapes) e Yves Ribeiro (Paulista), e não deixou de criticar o Governo Paulo Câmara. Sempre aparecendo na imprensa, postando nas redes sociais, circulando nos grupos de WhatsApp. Ao menos para a classe política, está nítido o plano.
Miguel tem a seu favor uma gestão modelo em Petrolina, com índices estratosféricos de aprovação. Outro trunfo é um grupo político forte, coeso e com bala na agulha para gastar. Seu pai, um grande articulador, trabalha dia e noite com o objetivo de assegurar toda a infraestrutura financeira e política para deixar o filho brilhar na condição de candidato. Carisma, determinação e sorte não faltam a Miguel como não faltaram a Eduardo Campos, por exemplo, quando esse virou governador sem quase ninguém acreditar, em 2006.
Contra o prefeito de Petrolina pesa, principalmente, a sua distância da metropolitana, local onde se concentra a maior parte dos votos do estado (cerca de 60%). E é justamente aí que ele larga atrás de Geraldo Júlio, ex-prefeito do Recife e potencial candidato da Frente Popular ao Palácio. Por isso, nessa fase da disputa, enquanto o atual secretário estadual de Desenvolvimento Econômico ainda aparece timidamente na mídia, até pra não ser responsabilizado por nenhum desacerto em relação à pandemia, o prefeito sertanejo está com a alavanca no canto, virado! Essa briga vai ser boa!
JUVENTUDE – Há quem critique o fato de Miguel Coelho ser jovem, argumentando que sua pouca idade poderia atrapalhar na gestão de Pernambuco. Se for mesmo candidato e vencer as eleições, o sertanejo terá 31 anos quando assumir o governo, em janeiro de 2023. Essa tipo de fala vem das mesmas pessoas que criticam o atual prefeito do Recife, João Campos, que, aos 27, é ainda mais novo. Fato que não o impediu de ganhar as eleições e acertar no início do seu governo na capital. O que vai pesar mesmo no final das contas, tanto para Miguel quanto para João, são outros fatores como bloco político de apoio e capacidade de gestão. Até que se mostre o contrário, isso os dois têm.
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