
Desde o último dia 14, a Petrobras mantinha a gasolina em suas refinarias em R$ 2,2514 por litro, o maior valor desde que a empresa passou a adotar reajustes diários, devido à impacto da desvalorização do real e do aumento das cotações internacionais.
A estabilidade era resultado do mecanismo de proteção anunciado pela estatal no dia 6 de setembro, que permite à sua área comercial segurar os preços por 15 dias em caso de pressões externas, como desvalorização cambial abrupta ou catástrofes naturais.
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O preço das refinarias da Petrobras representa cerca de 35% do valor final de venda da gasolina nos postos, que atingiu na semana passada a média nacional de R$ 4,65 por litro, alta de 0,5% com relação à semana anterior.
Desconsiderando picos provocados pelo desabastecimento durante a paralisação dos caminhoneiros, é o maior valor desde janeiro de 2008 (corrigidos pela inflação), quando a cotação do petróleo se aproximava dos US$ 100 (R$ 400, na cotação atual) por barril.
Em junho daquele ano, chegou a bater em US$ 140 por barril (R$ 560). Nesta sexta (21), o petróleo Brent fechou a US$ 78,80 (cerca de R$ 315).
Da Folha de PE
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